A Associção Nacional dos Ópticos (ANO) divulga os principais resultados do II estudo de impacto económico, pedido ao Centro de Estudos Aplicados (CEA) da Universidade Católica Portuguesa, com o objectivo de analisar o impacto da pandemia COVID-19 no tecido empresarial da Óptica a retalho.
PRINCIPAIS CONCLUSÕES - 1º Período de Confinamento (Março/Abril 2020)
· Apenas 8% das empresas mantiveram o seu funcionamento inalterado. 9% encerraram definitivamente filiais.
· Sector originalmente estável em termos de emprego, teve necessidade de redução de pessoal (5,8%) e colmatar falhas de RH com apoio à família e indisponibilidade temporária para o trabalho (9,42%).
· Sector historicamente investidor na renovação sistemática dos seus equipamentos produtivos, viu 16,67% das empresas a reduzir o seu valor de investimento.
· Retoma da actividade para valores homólogos foi referida como tendo sido em Abril 2020 (30,43%), Junho 2020 (28,62%) e nunca (5,53%).
· 50,2% das empresas revelaram que, em Abril 2020, tiveram quedas de faturação entre 75 e 100%, só voltando a valores homólogos em Junho.
· 74,28% recorrerá a lay-off.
· 23,19% não tiveram qualquer apoio do Estado (não preenchimento de requisitos ou por falta de ajuste às necessidades).
· 37,32% relevaram necessidades de reposição de Tesouraria (feito através de empréstimos bancários, entregas sócios e créditos de fornecedores).
· 72% dos respondentes consideraram os apoios insuficientes (48%) ou inexistentes (24%)
· Sentiram que os clientes voltaram a ter comportamento equivalente a um cenário pré-pandemia entre Junho e Dezembro em 51% das empresas.
PRINCIPAIS CONCLUSÕES - 2º Período de Confinamento (Janeiro/Fevereiro 2021)
· 33,7% mantiveram a actividade inalterada
· Quebras de facturação até 25%, reveladas por 37,32% das empresas e até 50% reveladas por 29,71% das empresas
· Redução de investimento evidenciado por 81,94% das empresas.
PRINCIPAIS CONCLUSÕES – MEDIDAS E APOIOS DO ESTADO
· 69,90% dos inquiridos consideraram positiva a adopção da medida Cheque-Oculista, sendo o grupo-alvo dos jovens até aos 12 anos considerado prioritário
Outras medidas referidas foram:
· Redução de IVA (82,68%)
· Lay-off (37,68%)
· 56,2% consideraram Relevante ou Muito relevante a autonomização do CAE.
· 42,03% mostrou-se interessado num empréstimo de reforço de tesouraria negociado através da ANO.
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